Ser artista tá no meu DNA Sou um cientista de frequências sonoras RAP e um vírus RNA Se for assim, estou infectado Não há cura, minha doença é incurável O futuro não tem como alcançar Sou a doença de uma mente saudável Que eu sou louco não tem como negar Os melhores são assim Deuses querem minha morte Com sorte não tenho fim Ou muito menos tenho sorte Com o porte da inteligência Virei a causa do dilúvio Na posse da paciência Consequência do distúrbio Então calcule o que se pensa Antes que lhe falte tempo O resultado de ações Nunca serão satisfatórias Não penso na minha vitória E sim penso na minha sentença Eu não luto pela glória E sim para que você pense Eu tô sem tempo pra pensar Preciso de conclusões Tentando ser mais preciso Preciso de mais cifrão Se então eu não nasci pra fazer isso Eu não sei o que eu tô fazendo Se eu não tornar isso possível Eu verei tudo derretendo Estimulante em minhas veias Não é bem como imagina Nas minhas costas sinto o peso De tentar controlar o vício E em uma folha de ofício Eu faço letras verdadeiras Morte e carnificina O poeta foi morto no beco Minha rima é a peste negra Minha pele um tanto clara Mas nem tantos privilégios Por isso meu verso é caro Ma não sou assalariado Por isso eu nunca paro Eu sempre fui inalcançável Uma conta sem resultado Calculando cada passo Pra nunca pisar em falso Torturado pelos erros Tenho maiores resultados Caminhando sobre cacos Piso em vidro só descalço Comigo não tem descaso Resolvendo na palavra Mano esquece isso Larga desse corre Só conte com os amigo Só sua família socorre Mano esquece isso Larga desse corre Só conte com os amigo Só sua família socorre Mano eu não quero ver o que acontece comigo Se eu me perder nessas ideia errada Porque cê sabe que o RAP é mais valioso que isso Vou dar orgulho pra minha véia E ainda comprar a sua casa Até porque O preço do meu verso Vale mais que cocaína Pondo dinheiro na minha bag Sem precisar de assalto, Eu não vou fugir da sirene Pra poder fica a salvo Eu tô escrevendo essa letra Pra poder me manter sóbrio E eu to sabendo Que tá sobrando letra na minha cabeça Alguns se cegam Pra não enxergar seus problemas Só que tu sabe Que se você não enfrenta Você nunca vai aprender A lidar com essa merda E eu to tentando lidar com isso Da melhor forma Eu to na lida, e to em forma Dando uma lida pra mim aprender Exercitando o cerebelo Pra que dentro do meu crânio Nunca tenha um espaço em sobra Paco são pacos, Remédios pra dor Pacos e pacos, Num elevador Não sei se é o terraço Ou o subsolo Não sei se são drogas Ou medicações Passo por passo, Velho em andador Câncer pulmonar, Eu sinto a sua dor Não posso respirar, Devido o alcatrão Tentei ser um astro, Antes de sonhador Eu faço o clássico, Com a nova trilha Sou a trilha sonora Do 'Alien Covenant' Faço de jogos mortais, Brincadeirinhas Faço os patrões, Virarem funcionários Não sou 'Al Capone', Mas sou o patrão Famoso, grande, 'Poderoso Chefão' Não sou 'Beira-Mar', Nem um 'Escobar' Mais um na escola Pronto pra estudar Eu abro suas mentes E abro meus livros Escrevendo livros Que corrompem mentes Já que sou o patrão, Me chame de 'Barbie' Já que sou o "princeso" Princípios a parte Talvez não me sinta, Então mano, sente Pra talvez entender Depois que eu explique Eu lucro sorriso, Jamais com dinheiro Mas eu também sei O que é muito necessário Mano esquece isso Larga desse corre Só conte com os amigo Só sua família socorre Mano esquece isso Larga desse corre Só conte com os amigo Só sua família socorre

Sem tinta, sem jogo Sem dor, sem retorno Entre dias ruins E semanas piores Em uma vida lixo De luxos tão fúteis Tentativas falhas Descarto essa folha Lapido diamantes Versos cravejados Esculpindo uma joia De brilho eterno Registro instantes Áudio fotográfico Um romance clássico Em tempos modernos Textos depressivos Dentro de um caderno Um menino sentindo Saudade paterna Devaneios de um humano Que está solitário Eu divago entre vãos Entre idas, e mares Entre tsunamis E olhos de tornado Eu brinco com fogo Envio meteoros Sou uma divindade Brincando de padre Faço terem fé Pra que a fé seja paga E sua crença apagada Vendendo esperança Já que o valor da justiça É gigante Já que a injustiça É o poder sem controle Enquanto a mídia Manipula o povo Eu vejo a lei Oprimindo inocentes Que acabam aceitando O fundo do poço Eu tento pensar Que tudo isso eu posso Eu aumento apostas Pra pensarem em blefe Eu autografo cheques Ponho reis em xeques Pra que entre si matem-se E declarem guerra Pra que encontrem a paz E as crianças não chorem Pais não percam filhos E humanos não pequem Por planos em prática E panos na moda Elabore uma grife Grife hieróglifos Seja um filósofo De crença mórbida Que a aranha morda E um mutante se torne Então sinta-se único Como já somos E como não somam Então eu subtraio