Peixe-Elétrico (feat. Wado) - Zeca Baleiro

Boa tarde, povo, que eu cheguei Mais outra vez apresentar meu baiana Boa tarde, povo, que eu cheguei Mais outra vez apresentar meu baiana Eu vou cantar com muita alegria Vou apresentar esta baiana Ana Maria Eu vou cantar com muita alegria Vou apresentar esta baiana Ana Maria Boa tarde, povo, que eu cheguei Mais outra vez apresentar meu baiana Boa tarde, povo, que eu cheguei Mais outra vez apresentar meu baiana Eu vou cantar com muita alegria Vou apresentar esta baiana Ana Maria Eu vou cantar com muita alegria Vou apresentar esta baiana Ana Maria Boa tarde, povo, que eu cheguei Mais outra vez apresentar meu baiana Boa tarde, povo, que eu cheguei Mais outra vez apresentar meu baiana

O que me tornei? Não sei E o que fui, se foi, não vai voltar Se me acovardei? Eu sei Que me rendi ao pouco que sofri Eu sinto a dor de não ser melhor Eu sinto só, solidão E se foi ruim E não tem perdão Por reparação, ô, ô Larga a mão de mim Se eu sou frágil e tu é frágil Vamos nos proteger, quero ficar contigo Para o nosso itinerário É bom esclarecer, o bom é a gente junto Ah, quero você por perto Como estão as flores, dos insetos Ah, eu quero você por perto Como estão as flores, dos insetos Nestes dias ordinários Vamos nos conhecer, quero você comigo E para o nosso itinerário É bom esclarecer, o bom é a gente junto Ah, quero você por perto Como estão as flores, dos insetos Ah, eu quero você por perto Como estão as flores, dos insetos O que me tornei? Não sei E o que fui, se foi, não vai voltar

Meu Deus! A guerra estourou Guerra no Iraque O alarme tocou Ê, W Bush Por que tu não se manca? E antes de gerar guerra Pensa um pouco nas crianças E no povo sofrido Que passa necessidade Hoje leva como mágoa Esta Guerra do Iraque Onze de setembro Tu se lembra aquela cena Quando Osama Bin Ladem Derrubou as Torres Gêmeas Vê lá... A torre caiu Pra onde a torre foi? Meu Deus! A guerra estourou Guerra no Iraque O alarme tocou Ê, W Bush Por que tu não se manca? E antes de gerar guerra Pensa um pouco nas crianças E no povo sofrido Que passa necessidade Hoje leva como mágoa Esta Guerra do Iraque Onze de setembro Tu se lembra aquela cena Quando Osama Bin Ladem Derrubou as Torres Gêmeas Vê lá... A torre caiu Pra onde a torre foi?

Enquanto ali estávamos Fazendo um absoluto nada Ao pôr do sol do Atlântico Eu me sentia promovido Na troca dos nossos Nem uso os fundos Nós, os da costa Éramos habitantes Não de um continente Mas de um oceano Essa estrada não se sabe onde vai dar, ô, ô O caminho parente do futuro Este amor que tu me deste eu vou te dar, ô, ô Em dobro, o amor dos nossos filhos Erê-iraiá, erê-irá Erê-irá, ê-reiê-eiá Erê-iraiá, erê-irá Êrê-irá, ê-reiê-eiá Nos becos, nos guetos, vielas, favelas Nos ombros, nos olhos, no sorriso dela Erê-iraiá, erê-irá Erê-irá, ê-reiê-eiá Erê-iraiá, erê-irá Êrê-irá, ê-reiê-eiá Essa estrada não se sabe onde vai dar, ô, ô O caminho parente do futuro Este amor que tu me deste eu vou te dar, ô, ô Em dobro, o amor dos nossos filhos Erê-iraiá, erê-irá Erê-irá, ê-reiê-eiá Erê-iraiá, erê-irá Êrê-irá, ê-reiê-eiá Nos becos, nos guetos, vielas, favelas Nos ombros, nos olhos, no sorriso dela Erê-iraiá, erê-irá Erê-irá, ê-reiê-eiá Erê-iraiá, erê-irá Êrê-irá, ê-reiê-eiá

Hoje não se deitam Bichos vão jejuar Hoje não se deitam Corpos vamos resguardar Quem é o cavaleiro que vem de Aruanda? É Oxossi em seu cavalo com seu chapéu de banda Quem é o cavaleiro que vem de Aruanda? É Oxossi em seu cavalo com seu chapéu de banda Tu já estás de volta entre nós Tu já estás de volta entre nós, que lindo! Tu já estás de volta entre nós Tu já estás de volta entre nós, que lindo Quem é o cavaleiro que vem de Aruanda? É Oxossi em seu cavalo com seu chapéu de banda Quem é o cavaleiro que vem de Aruanda? É Oxossi em seu cavalo com seu chapéu de banda Quem é o cavaleiro que vem de Aruanda? É Oxossi em seu cavalo com seu chapéu de banda Quem é o cavaleiro que vem de Aruanda? É Oxossi em seu cavalo com seu chapéu de banda Quem é o cavaleiro? Quem é o cavaleiro

Eu tava triste, tristinho Mais sem graça que a top model magrela na passarela Eu tava só, sozinho Mais solitário que um paulistano Que o canastrão na hora que cai o pano Tava mais bobo que banda de rock Que um palhaço do circo Vostok Mas ontem eu recebi um telegrama Era você de Aracaju, ou do Alabama Dizendo: nego, sinta-se feliz Porque no mundo tem alguém que diz Que muito te ama, que tanto te ama Que muito, muito te ama, que tanto te ama Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho e desejar bom dia De beijar o português da padaria Hoje eu acordei com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho e desejar bom dia De beijar o português da padaria Mama, oh mama, oh mama Quero ser seu, quero ser seu Quero ser seu, quero ser seu papa Mama, oh mama, oh mama Quero ser seu, quero ser seu Quero ser seu, quero ser seu papa Eu tava triste, tristinho Mais sem graça que a top model magrela na passarela Eu tava só, sozinho Mais solitário que um paulistano Que um vilão de filme mexicano Tava mais bobo que banda de rock Que um palhaço do circo Vostok Mas ontem eu recebi um telegrama Era você de Aracaju, ou do Alabama Dizendo: nego, sinta-se feliz Porque no mundo tem alguém que diz Que muito te ama, que tanto te ama Que muito te ama, que tanto, tanto te ama Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho e desejar bom dia De beijar o português da padaria Hoje eu acordei com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho e desejar bom dia De beijar o português da padaria (Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol) Mama, oh mama, oh mama Quero ser seu, quero ser seu Quero ser seu, quero ser seu papa Mama, oh mama, oh mama Quero ser seu, quero ser seu Quero ser seu, quero ser seu papa Hoje eu acordei com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho e desejar bom dia De beijar o português da padaria Hoje eu acordei com uma vontade danada De mandar flores ao delegado De bater na porta do vizinho e desejar bom dia De beijar o português da padaria Mama, oh mama, oh mama Quero ser seu, quero ser seu Quero ser seu, quero ser seu papa Mama, oh mama, oh mama Quero ser seu, quero ser seu Quero ser seu, quero ser seu papa Mama, oh mama, oh mama Quero ser seu, quero ser seu Quero ser seu, quero ser seu papa (Mama, oh mama, oh mama) (Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol)

No céu azul nuvens nuas No teu olhar céus febris Passos maiores que as ruas Canções que eu nunca fiz Tu pisavas distraída Por entre os carros sem dor Andando pela avenida Como se andasse num andor Pra onde fores eu vou Aonde flores eu fujo Te dou meu poema sujo Que eu não sei fazer toada Menos que se quer é tudo Tudo que se tem é nada

Você goza com dinheiro, ôôô Mas não goza com amor Você quer dividir o lucro, ôôô Mas o risco, não, senhor Para o rico só importa ser mais rico Hey, mãe, mais champanhe Drugs, sex, saca que rolex maneiro! Nesta vida loka se a farinha é pouca Meu pirão primeiro O inferno para o pobre é perto Para um deus liberto A escravidão não deve ser pecado Não vejo farol algum no mar do mundo escuro Só mortalhas de medo, migalhas à plebe Vampiros que bebem o vinho em sangue banhado Mercados futuros em vez de sonhos passados Você goza com dinheiro, ôôô Mas não goza com amor Você quer ganhar o mundo, ôôô E ser do mundo senhor Seja no Brasil, seja no Japão No Cazaquistão, França ou Nigéria Sempre vai haver alguém A explorar dor e miséria Um refugiado afegão Sem afago e sem pão Dorme no chão do aeroporto de Guarulhos Aviões voam, pessoas passam Passam a vida e seus barulhos

No céu azul nuvens nuas No teu olhar céus febris Passos maiores que as ruas Canções que eu nunca fiz Tu pisavas distraída Por entre os carros sem dor Andando pela avenida Como se andasse num andor Pra onde fores eu vou Aonde flores eu fujo Te dou meu poema sujo Que eu não sei fazer toada Pra onde fores eu vou Aonde flores eu fujo Te dou meu poema sujo Que eu não sei fazer toada Menos que se quer é tudo Tudo que se tem é nada No céu azul nuvens nuas No teu olhar céus febris Passos maiores que as ruas Canções que eu nunca fiz Tu pisavas distraída Por entre os carros sem dor Andando pela avenida Como se andasse num andor Pra onde fores eu vou Aonde flores eu fujo Te dou meu poema sujo Que eu não sei fazer toada Pra onde fores eu vou Aonde flores eu fujo Te dou meu poema sujo Que eu não sei fazer toada Menos que se quer é tudo Tudo que se tem é nada Menos que se quer é tudo Tudo que se tem é nada